Accionado gabinete coordenador de segurança após alegada ameaça de bomba em Faro 
Uma alegada ameaça de bomba em Faro, feita esta manhã através de um telefonema anónimo para o “Jornal do Algarve”, levou a que fosse accionado o gabinete coordenador de segurança, que desencadeou diligências de prevenção e vigilância naquela região.
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A PSP de Faro confirmou que está em curso um conjunto de diligências de prevenção e vigilância e que foram accionadas as unidades necessárias para responder à situação. Por sua vez, o subdirector nacional da Directoria da Polícia Judiciária de Faro remeteu para mais tarde eventuais esclarecimentos sobre o caso.
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A chamada anónima foi feita para o “Jornal do Algarve”, publicação com sede em Vila Real de Santo António, a dezenas de metros da fronteira espanhola e do rio Guadiana. Segundo uma funcionária do jornal, que pediu anonimato, o telefonema foi recebido às 09h10. O director do “Jornal do Algarve”, Fernando Reis, adiantou que a funcionária que recebeu a chamada disse que a voz do outro lado da linha telefónica pertencia a um homem de meia-idade que falou num "tom sereno" em três idiomas diferentes: francês, espanhol e basco.
Só chamo a atenção para a notícia por dois pontos:
1. Repare-se na expressão "está em curso um conjunto de diligências de prevenção e vigilância e que foram accionadas as unidades necessárias para responder à situação" através da qual não só se transmite a ideia que "Estamos em cima da situação" como também e simultaneamente não se diz nada. De futuro, sempre que em qualquer situação profissional me perguntarem se alguma coisa está a ser feita responderei que "tenho em curso um conjunto de diligências de word e de powerpoint e accionei as unidades necessárias para responder à solicitação".
2. Comentário de um leitor (não fui eu, mas gostava de ter sido) - ... Ah, e a senhora do jornal de VRSA deve ser fantástica, sabe que o tipo do telefonema falava em basco e tudo...