Em Xangai

Motivos familiares (9) têm-me arredado da actualização do blog.

Então vamos lá tratar disso, à bruta:

1. RUGBY     

Tenho mixed feelings a escrever sobre este tema. Se é verdade que ficar satisfeito quando perdemos por menos de 50 é um bocado estranho, ter estado, com mais meia dúzia de gente com pouco juízo, no O'Malleys à meia-noite de domingo para segunda a ver a estreia dos "Lobos" no Campeonato do Mundo foi especial.

Porque é a estreia na competição.

Porque é o David dos amadores (sim, há um ou outro profissional) e dos 4.000 praticantes federados contra os Golias dos profissionais e das centenas de milhares de jogadores.

Porque foi aquele hino, cantado com alma em Shanghai, mas mais em St. Etienne.

Porque, raios, um ensaio é sempre um ensaio.

Porque os Uvas andaram todos no Colégio e sim, houve uma altura em que eram mais baixos que eu.

Porque estamos longe e durante 2 horas ficamos mais perto.

Porque com cerveja suficiente, é só vitórias...

Sábado, lá estaremos outra vez, camisola do Cristiano Ronaldo vestida, mini-cachecol do Esporão à volta da cabeça.

Por uma vitória de perder por menos de 100...

 Meninos...

2. BASKET

No meio da histeria colectiva (excepto da RTP) com o rugby, quase que passa despercebida outra participação notável de uma selecção nacional.

No basket, Portugal foi à fase final do Campeonato da Europa pela primeira vez desde 1951 e, surpreendentemente, passou a primeira fase de grupos, depois de uma inesperada vitória frente à Letónia.

Na segunda fase, apesar de uma vitória frente a Israel, as derrotas com a Rússia e com a campeã europeia Grécia, não permitiram a passagem aos quartos-de-final.

Mas o balanço é muito positivo e só se espera que seja para continuar.

Por um dia em que haja um destes a cantar o hino...