Terça-feira, 4 de Setembro de 2007

Um agasalho

Hoje dei por mim a vir para o escritório e a pensar que estava fresquinho. Ontem no escritório a Mei perguntava-me se não tinha frio. E chove. Ora ainda há coisa de semana e meia estava um calorzinho aceitável, que motivou a expressão "não sei como é que vamos aguentar", e há um mês atrás era um bafo que não se podia.

 

Resultado óbvio, esperado e inevitável - estou constipado.

 

(estou num dia em que me apetece escrever mas os assuntos de que me lembro são demasiado sérios - e portanto dão trabalho - pelo que vou concluir isto com uma breve referência a um desporto radical intitulado "vir a pé para o trabalho em Shanghai")

 

VIR A PÉ PARA O TRABALHO

 

"Ah e tal lá vem ele outra vez com a conversa das passadeiras e dos táxis".

 

Também. Mas não só.

 

É que se continua a ser verdade que atravessar uma rua, passadeira, peão verde e tudo, é uma lotaria (ainda ontem olhei por cima do ombro e vi um autocarro a 1 metro de mim), não julguem que andar no passeio é mais seguro.

 

E por várias ordens de razões (sempre quis utilizar esta expressão e creio que neste blog faz a sua primeira aparição. De facto, porquê dizer simplesmente "por várias razões" quando se pode enriquecer a frase e ocupar espaço com a introdução da palavra "ordens". Além disso confere importância ao autor - ao fim e ao cabo (outra expressão, porquê o cabo?) é alguém que dá ordens):

 

  • Em certas e determinadas artérias da vila, motociclos e "biclas" não podem circular. Na estrada. Já no passeio é à grande. Portanto vamos no passeio a ouvir frequentemente buzinas e campainhas como quem diz "arreda que tenho pressa e não garanto que consiga travar". E não pensem que são meninos que conduzam devagar... anda aí muito imbecil que já se sujeitou a levar uma lamparina em resultado da conjugação proximidade/ velocidade que exibia. Claro que como este povo é, o mais certo era juntarem-se depois todos contra mim. "They don't like foreigners" é uma frase que merece todo um post um dia que tenha tempo.
  • Faz sol. O que é que acontece? As meninas andam todas de chapéu de chuva/ de sol. Primeiro porque o sol faz mal, segundo porque branco é que é bonito. Ora elas não só andam de chapéu como andam de cabeça para baixo - ou seja, variadas vezes fui confrontado com varetas a virem na direcção do olho esquerdo ou direito, correndo o sério risco de, outra expressão, "me vazarem uma vista".
  • Faz chuva. Aquela ideia do levantar/ baixar o chapéu de chuva quando se cruza com outra pessoa? Esqueçam. É um forrobodó de chapéus a chocarem. Quem quiser que se desvie.

 

Estou no serviço a beber chá de limão, que trouxe de casa. Se isto não é bater no fundo...

 

PS: de facto, podia ser pior, podia ser de "camomila".


publicado por JNA às 01:58
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