Em Xangai

Depois de uma primeira (breve) incursão ao FAKE, voltámos lá para comprar material de desporto. É que temos um court de ténis em frente de casa e já se organizou futebolada às 5as feiras, num relvado sintético, 7 para 7.

 

Como o mercado de roupas onde fomos no Sábado, o FAKE é um dos sítios onde quem vier cá vai querer/ ter de ir. São dezenas e dezenas de lojas com todo o tipo de produtos, falsificados. Desde software (o Rui comprou o Windows Vista por 2€) a equipamento de ténis (comprei uma raquete) e golf, vê-se tudo, nomeadamente carteiras, malas (Samsonites e tal...), cintos, relógios, jóias, calças, ténis,t-shirts, sweat-shirts, etc...

 

A negociação é absolutamente selvagem, de parte a parte. Por exemplo, por umas chuteiras “Nike” eles começaram por pedir 360 bimbis (“good price, because it’s for you”). Acabámos por levar 2 pares por 200bimbis (10 € cada par)...

 

Normalmente a estratégia de negocição, coutada do Rui, é qualquer coisa como:

1.      Ouvir a oferta deles

2.      Propor 5x menos

3.      Ouvir a contraproposta (normalmente metade da inicial)

4.      Dizer “I want best price”, “I live here”, “I bring friends”

5.      Ouvir a 2ª contraproposta (menos 20 a 30% da anterior)

6.      Lançar o argumento decisivo “I am Putaoya Pengyou (amigo de Portugal), so I want best price”

7.      Ouvir a 3ª contraproposta

8.      Se não for igual à nossa, saír

9.      Voltar à loja quando eles vierem a correr atrás de nós

10. Comprar por 1/3 a ¼ da oferta inicial deles.

 

Encontrámos lá a Filipa, a Vanessa e a Rita à procura de malas e carteiras... Gajas...

 

Saímos de lá já aquilo estava fechado com:

 

Preço total: 900 bimbis (90€)

 

Jantar de pão com manteiga (finalmente arranjámos um sítio com pão decente!) e água.

O dinheiro não estica e com a roupa a estes preços...