Capital Eight

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Sábado, 27 de Janeiro de 2007

Capital Eight

A tarde

Lá fomos para o hotel, já bastante atrasados – o check-out devia ser até ao meio-dia e chegámos lá à uma e, como seria de esperar, os cartões do quarto já não funcionavam. Chamar a recepção, vir a empregada, ter de vir a chefe da empregada, arrumar o computador e alguns livros, e o almoço com a chefe às 13:30 a ficar perigosamente comprometido. É sempre boa aquela impressão que se deixa quando se chega atrasado ao primeiro encontro com a chefe.... O check-out foi relativamente rápido e tranquilo, por 5 noites pagámos em quarto duplo cerca de 210€, o que dá à volta de 21€ por noite/ pessoa. Bastante aceitável considerando as instalações, não tanto o serviço. Mas enfim, para quem não queira gastar muito dinheiro, podem lá ficar. Têm é de reservar pela net (www.bookings.net), porque os preços ao balcão são muito mais caros.
Eles foram na carrinha pôr as malas ao apartamento, enquanto eu apanhava um táxi para a Nanjing Xi Lu, ao pé de Jing’An Temple, onde é o front-office da Capital Eight (no Kerry Center que é um dos melhores edifícios de escritórios de Shanghai).
Às 13:40 (já depois de ter avisado que ia chegar ligeiramente atrasado), subi ao 29º andar e conheci a chefe. Australiana, alta, a falar chinês fluente (acho eu...) e bastante simpática. Mostrou-me as duas salas de reuniões que utilizam no Kerry Centre (sempre que há reuniões com clientes) e fomos almoçar ali ao pé, num restaurante claramente para ocidentais, com hamburgures, saladas, etc...
Durante cerca de 1 hora falou sobre ela e sobre a empresa – está cá desde 1981, veio aprender tradução mas acabou por entrar para o Chemical Bank e depois foi passando por vários bancos de investimento e empresas financeiras (UBS, Jardine Fleming, GE Capital) até fundar a Capital Eight em 2006. A full-time a empresa tem poucas pessoas, recorrendo muito a free-lancers, portanto vou ter de fazer de tudo um pouco. Entre outras coisas, é esperado que a liberte um pouco da carga dos contactos com as multinacionais, apresentando a empresa e identificando e prosseguindo oportunidades de negócio.
A seguir ao almoço fomos ao back-office (a 3 quarteirões de distância) onde conheci a Tina (uma chinesa com um MBA em Chicago/ Singapura, que vive em Suzhoe e tem uma filha com 10 anos) e onde vi o sítio onde vou trabalhar, basicamente em open-space com o resto da equipa.
E lá me deram um nome chinês e um cargo para colocar nos cartões. Então é assim: Oū Zhé Róng, Assistant Director. Nem perguntem...
Finalmente, e depois de me mostrar o escritório, a Joanne ainda me indicou uma potencial senhora para limpar a casa (ou ela ou o marido) e depois de falar com ela combinámos que iria ao apartamento no Sábado à tarde para uma limpeza inicial (o chão e os vidros do apartamento estão um pouco sujos) e depois logo víamos se continuávamos. Estamos a pensar em 2 vezes por semana, 4 horas por dia. A 15 bimbis por hora, vale a pena! E aparentemente, quer a senhora, quer o marido, cozinham bastante bem e vão comprar os ingredientes todos, a preços bem mais baixos do que nós conseguiríamos.

sinto-me: Cada vez mais satisfeito!

publicado por JNA às 08:57

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2 comentários:

De MFP a 27 de Janeiro de 2007 às 18:55

Ó "Oū Zhé Róng"...

Vê lá se percebi bem...
quando proferes alarvidades como "para quem não queira gastar muito dinheiro, podem lá ficar" e "têm é de reservar pela net (www.bookings.net), porque os preços ao balcão são muito mais caros", na realidade estás a querer dizer "se vocês pensam que têm hipóteses de ficar cá em casa quando vierem visitar-me estão muito enganados" ?????!!!!

Realmente!!! Ainda por cima tens um quarto livre!!!

Esse nome que te deram de "Oū Zhé Róng" deve querer dizer "O grande agarrado"!!

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