Em Xangai

1. O hotel é decente, mas internet temos de a pagar e é por cabo. O Estarreja baptiza a moeda (Renmimbis, RMB, yuan ou kuai) de bimbis. O acesso à net custa 38 bimbis por dia. Qualquer coisa como 3,8€. Compramos...
2. Passamos o resto do dia a ver casas. O António que tinha chegado na 2ª feira anterior já tinha marcado estas visitas para o Estarreja e o Gago que vão viver com ele e nós (Madalena, Rapazote e eu) vamos atrás para começar a ter uma noção do que esperar.
3. As casas que vemos têm 2 quartos .... e meio. Normalmente o 3º quarto é um escritório onde o landlord poderá colocar uma cama. Vemos preços desde os 12.000 bimbis aos 9.500 bimbis por mês, mais consumos. Normalmente não têm máquina de lavar-loiça (têm um sterilizer). E todas têm ecrãs de televisão grandotes. Ainda se vêem umas quatro ou cinco casas. O Rapazote e a Madalena começam a marcar visitas para o dia seguinte. Eu estou um bocado à espera que o Rui Silva chegue... e portanto vou vendo as casas de uns e de outros. O almoço é num restaurante de sandes e hamburgueres. Um hamburguer e uma cola por 5€. Não é barato...
4. Depois de passarmos o resto da tarde a ver casas, vamos tomar um café (a preços europeus – 15 bimbis por um espresso, 25 por um cappuccino) ao pé de People’s Square. A Bárbara, que também tinha chegado com o António na 2ª feira, vai lá ter, com os dois companheiros de casa – um luso descendente francês (o Nélson) e um francês-vietnamita.
5. Ao final do dia, temos o tal jantar. Franceses, suíços, espanhóis, uma italiana, um neo-zelandês, Contactos de edições anteriores, uma grega, etc... Simpático, mas depois de um dia inteiro de viagem e outro a ver casas, a partir das 22h começamos a voltar para o hotel. De qualquer forma só no dia seguinte vou começar a ter uma noção do que é Xangai...

Eles penduram tudo na rua, desde comida a roupa. Pode-se ver uma cueca, um frango, um par de meias, tudo de seguida...

O Central Park aqui do sítio.