http://shanghaiv2.blogspot.com
O ano que passou foi fantástico. Pelas pessoas que conheci, por quem me visitou, pelo que descobri na China, pelos sítios onde fui e pelas coisas que fiz.
O desafio para o próximo ano por Shanghai é que seja ainda melhor, infelizmente sem o nº10, a miúda da Páscoa ao sábado, a jovem dos pequenos-almoços e dos lanches, a moça do campo (com quem vou fundar uma cooperativa daqui a uns anos) e a rapariga da Lapa...
O Shanghai vol 2.0 vai ser diferente do 66 Qing Dao Lu (raios, já não moro lá desde Julho...) porque já não é tudo novidade, mas espero que continue interessante (partindo do pressuposto que este o era...).
Como diria o CMO, só posso prometer uma coisa - vai ter mais imagens.
E isso é bom.
Menção honrosa para a Banessa pela música (o vídeo animou toda uma tarde de Verão em Shanghai).
http://www.skyalbum.com/showAlbum/131347
(demora um pedaço a carregar)
In a nutshell:
Salvo erro em Christchurch, mas pode ter sido em Auckland, enquanto procurava um livro para me entreter (eu gosto muito de livrarias, especialmente aquelas onde nos podemos sentar a ler livros durante horas sem ter que proceder à respectiva aquisição, que estamos em tempos de vacas magras - contem ver-me na FNAC a passar belas tardes de Dezembro e Janeiro), deparei-me com um título que prenunciava tudo de bom.
O exemplar apresentava na capa o seguinte fraseamento:
"The Truth About Chuck Norris: 400 Facts about the World's Greatest Human"
Com um título destes, é impossível resistir. A pegar no livro, entenda-se, que já o passar 20 ou mesmo 30 dólares da Nova Zelândia para o outro lado é passo a dar apenas após aturada reflexão. Pois peguei. Algumas pérolas:
PS: no Canyon Swing, e em tema relacionado, havia uma evidente obsessão com o David Hasselhof (Michael Knight para quem nasceu entre 60 e 81, Mitch Buchannan para quem nasceu entre 77 e 87). Dizia-se por exemplo "don't Hassle the Hoff".
Amanhã em sendo por esta hora, estarei (contratempos à parte), juntamente com a Arquitecta Ana Paula Melâneo, a chegar ao aeroporto de Pudong.
E 20 horas depois, conto aterrar na Portela.
No aeroporto, não no bairro.
De volta a Xangai, em esquema de reabastecimento e troca de pneus, 4 dias antes de voltar para Lisboa.
Amanha, dia reservado para seleccionar fotos e fazer powerpoints...
PS: ver o Top Gun no voo Auckland - Shanghai, seguido de Senhor dos Aneis, parecendo que nao, ajuda as 12 horas a passar.
O motorista do autocarro tinha la passado 2 semanas e tinha feito a rota do Douro (binhos);
O dono do hostel onde fiquei em Christchurch tinha ido la nos anos 60, durante 1 semana;
O tipo a quem hoje comprei uma t-shirt viveu em Peniche durante 6 meses em 2002 e anda a ver precos de casas porque quer voltar. Surfista, duh.
E depois ha outros:
Uma alema amiga da Vera que diz que Lisboa e a cidade mais romantica do mundo.
Uma americana que conheci ontem que dizia que queria imenso ir a Portugal e que so nao foi porque a mae queria ir a Paris.
E ha sempre o Mateus Rose, ate numa terriola obscura no sul da ilha sul, algures entre Invercargill e Te Anau, daquelas tao interessantes que nao me lembro do nome.
PS: nao tem havido fotos porque estou com problemas de armazenagem...
Depois da primeira incursao ao cinema, em Dunedin, ver uma comedia que nao ofendeu, the flood gates were open.
Em Christchurch (cidade onde se passou dia e meio sem grande dificuldade) viu-se o Into the Wild, depois de um mes a procura do filme. Realizado pelo Sean Penn, musica do Eddie Vedder, fabulosa interpretacao do Emile Hirsch, baseado numa historia veridica. Um bom filme.
Em Auckland viu-se o Lions for Lambs, realizado pelo Robert Redford, com excelentes interpretacoes do mesmo e da Meryl Streep, o Tom Cruise continua a nao me convencer, mas o argumento eh do melhor que tenho visto desde ha muito tempo. Um excelente filme. E que da que pensar.
PS: durante as ferias leram-se 5 livros (Kite Runner muito bom, Half a Life interessante, Shanghai muito interessante para quem la vive, Next bedum do Michael Crichton e Second Horseman fraquito), 3 Time (acho que e coisa para continuar em Shanghai), 1 Economist e 1 National Geographic. Nos dias que correm, le-se o My War, do Colbin Buzzell, livro baseado no blog deste enquanto esteve em Mossul. Refreshing. Muito autocarro, alguns avioes, pouca bedtime reading...
Ultima noite em Auckland merecia um jantar a condizer.
Dai eu dar por mim a folhear as Paginas Amarelas a procura de um Nando's. Obviamente.
Apenas encontrei um endereco e nao devia ser de um restaurante. Alem disso, era longe.
Fui andando ate ao cinema a pensar no que havia de comer, mas sem grandes expectativas. na falta de frango, estava de olho numa pizza qualquer.
However, porque as vezes temos sorte, a 25 metros do cinema, do outro lado da rua, vislumbro um Oporto. E, porque when it rains, it pours, 50 metros mais a frente, um Nando's.
O peso da decisao. O Nando's era um produto conhecido, o Oporto pedia experimentacao. Escolhi o Oporto, mas o Oporto nao me quis (ah e tal, demora 20 minutos). Foi bom porque deu para perceber o diferente posicionamento.
O Oporto esta mais tipo fast food, KFC - mesas de plastico e menu a 13NZD. O Nandos eh mais restaurante barato, Pizza Hut, mesas de madeira e menu a 15 NZD. Por menu (meal) entenda-se meio frango, batatas fritas e bebida. Acho que eh a definicao universal de menu nos dias que correm.
E, mais uma vez, nao sai desapontado.
PS: mas atencao que o Oporto assume a heranca portuguesa de forma mais evidente que o Nando's...
Amanha 540kms para Christchurch (se nao me esqueci de reservar o lugar no bus)
Depois de amanha dia em Christchurch
Quarta-feira manha em Christchurch, voo para Auckland e fim da tarde na cidade
Quinta-feira dia todo em Auckland e voo a noite para Shanghai
Sexta-feira de manha, chegada a Shanghai
Depois de mes e meio a dormir em quartos de 4, 6 e 8 pessoas (em River Valley, believe ir or not, dormimos num estabulo com capacidade para 40 pessoas), vai saber melhor que pataniscas com arroz de feijao.
Foi tudo o que prometia e mais.
Indescritivel, provavelmente inesquecivel e quase a cair para o inacreditavel.
Te Anau, como Wanaka, fica ao lado de um lago (este sim o segundo maior da Nova Zelandia).
Teve a vantagem de o hostel ficar em cima do lago - vista e por-do-sol fantasticos.
De resto, pouco mais a assinalar.
Excepcao feita a paragem de hora e meia numa quinta, para ver e tosquiar ovelhas. Gente rude, do campo, a mostrar como era feito.
Ao fim e ao cabo, vir a NZ e nao ir a uma quinta era um bocado como ir a Shanghai e nao ser quase atropelado por um taxi.
Nos ultimos dias apanhei o Bottom Bus e estou a fazer o sul mais a sul possivel na ilha sul do pais que comeca mais a sul do mundo.
(a cidade mais a sul do mundo, no entanto, fica no Chile)
Depois de deixar para tras Queenstown (cidade fantastica), 3 bungy jumps (o Nevis e dois Canyon Swings), os 5 ingleses (um bocado estranho despedir-me de pessoas que provavelmente nunca mais verei na vida) e o melhor hamburguer do mundo (o Fergburger), estive ontem em anteontem em Dunedin, cheguei ontem a Invercargill e parto hoje para Te Anau. Amanha, a paisagem mais esperada de toda a viagem, Milford Sound.
Em Dunedin esta a maior e a melhor universidade da Nova Zelandia, com um MBA cotado entre os 100 melhores do mundo. Tem tambem um museu bastante bom (muito melhor do que se esperaria) e uma galeria de arte jeitosa. Deu para ir ao cinema com a Adi ver o Heartbreak Kid, pela primeira vez desde que sai de Portugal... Por outro lado, estamos no inicio do Verao e fazia um frio a merecer camisola de la e gorro... Ainda assim, uma cidade engracada.
No caminho entre Dunedin e Invercargill, the Catlins, a zona mais isolada e menos explorada da Nova Zelandia, em que a localidade com mais habitantes tem 250 residentes permanentes (Owaka). Deu para ver leoes marinhos e pinguins, quedas de agua e praias desertas... Muito bom.
Invercargill (53.000 habitantes), ja tinha lido no Lonely Planet, tem pouco ou nada para fazer. A "claim to fame" da cidade eh um concerto dos Rolling Stones em 1965, estavam os rapazes a comecar, em que, no final de uma performance para esquecer, um jornalista pergunta ao Mick Jagger: "What do you think of Invercargill?"
Resposta: "I think that Invercargill is the arsehole of the world"
Bonito...
Pelo menos deu para comer uma refeicao em condicoes, com doses do campo (grandes).
O Nevis Bungy, em Queenstown, eh o mais alto do hemisferio sul, com 134 metros de queda vertical. Por comparacao, os outros dois daqui da vila, tem 43 (Kawarau) e 46 (Ledge)...
A cabine de onde se salta esta suspensa sobre o rio
Antes pensava que, como ja tinha feito o skydive ha uns anos, o bungy ia ser para meninos.
Nao tem nada a ver.
Scariest thing I've ever done...
Fabuloso.
A Adi, o Joel e o Lee antes de saltarem
Sem comentarios...
A Shelley e a Lisa
O Jim
No dia em que chegamos a Wanaka, o motorista do autocarro, o Bods, nascido e criado no campo e habituado portanto a disparar armas e coisas do genero lancou o desafio: Vamos passar por um shooting range, se alguem me conseguir ganhar em 3 rondas de tiro ao alvo a 50 metros com espingarda de calibre .22, leva um bone carving.
Fomos uns 10.
E, pela primeira vez, alguem empatou com o Bods.
Eu.
O homem estava estupefacto...
Fiz 6 series de 10 tiros. Em 3 delas acertei no bullseye em 9 de 10 disparos. Ou seja, em 30 disparos, 27 acertaram mesmo no centro.
Sera que encontrei a minha verdadeira vocacao?
Tenho de ver se em Shanghai ha disto que confesso que me deu algum gosto...
PS: estava sem oculos, o que quer dizer que mal distinguia o preto do centro do vermelho a volta.
5 da tarde. Ceu praticamente sem uma nuvem, sol a bater forte, uma ligeira brisa. Ah frente, montanhas com neve no cume, do lado esquerdo e direito, montanhas verdes, no meio o lago. Barcos e jetskis ah distancia, pessoas a mergulhar e a nadar mais perto, a aproveitar a agua que nao esta tao gelada como se temia.
Foram so duas horas e tres mergulhos do cais, mas Wanaka merecia mais.
Hoje, Queenstown, adventure capital of the world e com tudo o que Wanaka tem, mas em ponto maiorzinho.
Amanha, ainda em Queenstown, serao feitos o Nevis e o Canyon Swing.
Lake Matheson (aka mirror lake), como o vi
Lake Matheson, como aparece nas fotos
Em Pleasant Flat
Haast Pass
Apesar de vir para ca sozinho, eh inevitavel que se conhecam algumas pessoas.
Na Australia, principalmente no curso de mergulho - o Magnus Johansson (nome mais sueco nao ha) e o Dan, com quem fiz o curso. Em Sydney, num hostel, um holandes que estava la a procura de emprego. Na ilha norte da NZ, o Lucas, um alemao da cor do Mantorras que tocava guitarra espanhola e falava ingles sem qq sotaque e a Petra, uma eslovaca a viver em Sydney ha 4 anos e na NZ em trabalho, como agente de viagens a investigar possiveis destinos (ha trabalhos dificeis...). E, desde ha mais de uma semana, estou a fazer o caminho ate Queenstown com cinco ingleses, o Oli, o Joel, o Lee, a Andrea e a Jenny, e, durante alguns dias, com dois holandeses, o Jimmy (que esta a viajar ha 9 meses, 8 dos quais na America do Sul) e o Ruud (tipico).
De longe a maior parte das pessoas que tenho visto sao britanicas (mete-se para aqui ingleses, escoceses (o Scott), malta de Irlanda do Norte e do Pais de Gales (a Amelia)) - uns 70%. Depois os irlandeses, holandeses, alemaes, americanos e canadianos e temos 90%. O resto sao avulsos - um japones aqui, uma israelita (a Adi) acoli, um dinamarques (Henryk Pedersen, outro nome que nao engana), uma francesa, uma suica...
Vi um espanhol, em Paihia. Italianos, nada. Portugueses entao... vi um casal com um filho no ferry de Wellington para Picton, mas estava entretido a ver a lagartagem.
Dos que tenho conhecido, grande parte aproveita o chamado visto de Working Holidays, que basicamente eh um visto de turista mas que permite trabalhar, em trabalho temporario, com algumas restricoes. Ah, e restricoes tambem para quem tem direito a ele. Nos nao (a Vera bem queria) e os espanhois tambem nao. Os holandeses, alemaes, ingleses, irlandeses, etc... sim.
Na Nova Zelandia principalmente, a oferta de empregos deste genero, eh enorme, desde trabalhos em cafes ou restaurantes, a apanha de fruta (a Naomi, uma japonesa, fez isso), qq pessoa com 22-23 anos que ca chegue arranja que fazer.
O Oli, o Joel e o Lee por exemplo, compraram o bilhete a volta do mundo em Marco, chegaram a Australia, arranjaram trabalho (seguros, hotelaria, restauracao, nada de especial), trabalharam durante 7 meses e agora viajam durante 3 ou 4. Uns dias na Australia, um mes na Nova Zelandia, dois meses na America do Sul.
Eh algo que em Portugal nao eh comum, mas que me provoca alguma inveja...
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